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Pautas Reacionárias
03:09
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Pautas Reacionárias
Ideologias perpetuadas pela família
Memorizadas na escola e levadas para a tumba.
E o resultado: até quem só tem um Mizuno anda preocupado
Com a taxação sobre as grandes fortunas.
Estão nas esquinas, infiltrando os botecos
Pautas reacionárias, que quando eu ouço, eu me estresso.
Racismo reverso
Perverso, em versos
Sobre supremacia,
Ideias erradas, inversas
Lamento por todos
Que desconhecem os
Mecanismos da guerra.
Perdem a saúde fumando pedra
Fornecida pelos ricos, que merda!
Justiça aplicada, ampla defesa negada
Aos movidos por fissura, acusados na quebrada
Uma marca punitiva, sentença declarada
Tatuagem na marra, feita na mão ou na cara.
Violência banalizada embasa um sistema punitivo,
A lei que a sociedade aplica é resultado de um estado pouco efetivo.
Assassino de criança acuado e rendido
Vai cavar a própria cova para ser enterrado vivo
Essas paradas circulam no whatsapp e estão rindo.
Burguês odeia pobre, quer ver fogo no parquinho.
Soluções inescrupulosas, caixão lacrado é um caminho
Para suportar essa rotina
É imprescindível desenvolver nervos de aço.
Quem é ligeiro, não desanima:
Arruma um hobby, desbaratina,
Na madruga, maratona de ‘Um Maluco no Pedaço’
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Subsolo
02:51
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Subsolo
Subterrâneo
Conduzidos como ratos
Para o mais profundo esgoto
Pesadelo cabuloso
Contemporâneo
O cenário é de guerra
Morte, execução
Aniquilamento
É praxe na tortura
Psicológico pulverizado
Evidências de estrangulamento
Sentimento de vingança
Pairando no ar
Em todos os cantos
Há dor e lamento
Constantemente inserido
Nesse imenso cenário de guerra
Em busca de seu significado
Não encontramos respostas
Apenas corpos na esquina
Rumores na vila
Sobre ocultação de cadáveres
Os dias são assombrosos
O resultado é cruel
Tiros rasgam os corpos
Como se fossem feitos de papel
O mundo se esvazia a cada dia
Nossa vida vale pouco e não faz sentido
Condenado a prisão perpétua
Enlouquecer em um cenário de guerra
Nascido das entranhas de um pesadelo sinistro
Ambições disruptivas
Inflamam os chamados praças
Entendo bem o peso da instituição
Sei que você também é vítima dessa opressão
Mas nós não somos parsas.
Abrindo caminho através do concreto
Rastejando para o subsolo
Procurando abrigo de um cenário funesto.
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3. |
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Campos da Morte (Setores Poderosos)
Você se vê em uma sala
Com muitos dedos tomando martelada
Unhas pretas, penduradas
Mesmo assim ninguém grita
E você se pergunta
- Será que ninguém vai falar nada?
Nenhum grito de dor
Parece que estão loucos
E o silêncio é pesado
E atravessa a alma
Envenena aos poucos
Te consome a calma
E você se pergunta:
- Quando foi que tudo saiu dos eixos?
Karma coletivo ou reflexo
Das paradas tortas que eu desejo?
E você está
Encharcado de adrenalina
Não aguenta mais
Só sobreviver se tiver sorte,
Isso daqui é um campo da morte.
Vendendo madeira ilegal para o Afeganistão,
Vão trocar por papoula!!!
Setores poderosos
Dispostos a vender qualquer parada
Não vai sobrar nada
Não leve a mal, sei que eu roubo a sua brisa,
Mas precisamos falar sobre esterilização forçada.
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4. |
Topo
09:21
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Topo
Grupos com poder de barganha (…)
Alternando entre momentos de enriquecimento e de estagnação,
Jamais tendo sua estabilidade comprometida…
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déficit Brazil
Power Electronics
(( Anti Oppression ))
T. Miazzo - Vocals
Jhones S. - Noise
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